em Vivendo melhor
Olá
Com todos os avanços da medicina, descobertas sobre a importância do exercício físico e da alimentação saudável, estamos todos destinados a viver bem mais do que nossos antepassados.
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Se no IXX séc. a estimativa de vida mal beirava os 50 anos, hoje atinge facilmente os 85 e isso nos faz pensar: E quando eu envelhecer?
Ou pior: estou envelhecendo! E agora? Viva a Penicilina! Palmas para os antibióticos e as vacinas! Mas… Como garantir uma velhice digna, saudável e principalmente independente?
Existe um sem número de publicações na Internet tratando desse tema mas nosso foco é Arquitetura e por isso vamos ver as coisas pelo lado prático e objetivo: “Quero viver bem, ser independente e cuidar sozinho do meu nariz e do meu espaço”. Porsupuesto!
Alguém aí em sã consciência deseja um dia morar com os filhos, conviver com a nora? Se você (como eu) disse não, está na hora de pensar em planejar um espaço que seja agradável, seguro e… somente seu.
Talvez este post não seja para você neste momento, mas coloque-se no lugar de seu pai ou sua avó. Talvez mesmo sem que você saiba, eles estejam enfrentando silenciosamente uma crescente série de pequenas dificuldades que poderiam facilmente ser evitadas, mas se não forem, podem estar sorrateiramente colaborando para uma lenta e contínua queda na autoestima.
Maturidade digna significa não ter perdas. Certamente você não quer ficar sem Internet, TV digital, receber amigos e muito menos precisar de ajuda para abrir um vidro de palmito, levantar da cama ou tomar banho. Cozinha gourmet? Certamente! Seus livros, sua bike, as ferramentas e os hobbies preferidos devem acompanhar mesmo quando os cabelos ficam brancos – pelo menos aqueles que não se foram ralo abaixo – ou quando as mãos não tiverem a mesma força e os olhos de lince precisarem de óculos de farmácia (outro dia ouvi que com a idade você começa a olhar as coisas com desprezo, esticando o braço).
O importante é se sentir vivo e o seu espaço deve permitir que você e as pessoas que você ama vivam com dignidade e auto estima garantidos. Poltronas com braços firmes e assentos discretamente mais altos, box com barras de apoio e portas amplas, cama com altura especial são pequenos truques que permitirão independência e autossuficiência.
Sem constrangimentos. Mesmo porque, há muito tempo que cabelos brancos não significam fim de linha, certo? Em minha vida profissional já tive a oportunidade de projetar espaços para pessoas com necessidades especiais, e os que mais me marcaram foram aqueles que se destinavam a pessoas de idade. Existe um certo carinho especial envolvido, e a preocupação com o bem estar e a dignidade se reflete em cada detalhe. E a satisfação maior é ouvir que “na casa nova tudo é mais fácil, me sinto muito melhor e preciso de menos ajuda”.
Estou iniciando o projeto de uma nova casa baseado nesse tema, e que está me deixando muito motivado. Simples, prático, e adoravelmente… acessível!
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Mas isso é assunto para outro dia.
O tema ACESSIBILIDADE estará cada vez mais presente aqui. Cadastre-se e receba em seu e-mail os posts de Arquitetura em Cena.
Até a próxima!
RICARDO SIMOES
Muito bom
Ricardo Simoes
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